Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do ACORDO DE 1945
Dinastia Afonsina 1139/1143 - 1383
ou
Dinastia de Borgonha - 1096-1383
Monarcas Nascidos em Coimbra 8
Dom Afonso Henriques
1143 - 1185
D. Afonso Henriques "O Conquistador" (25 Julho 1111 Guimarães ou Coimbra ou Viseu- 6 Dezembro 1185 Coimbra)
Casou com D. Mafalda de Sabóia
Dom Sancho I
1185 - 1211
D. Sancho I "O Povoador" (11 Novembro 1154 Coimbra-27 Março 1211 Coimbra)
Casou com D. Dulce de Aragão
Quinto filho do monarca Afonso Henriques, foi batizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo Martinho de Tours,[2][3] e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando Martinho contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.
Com a morte de Afonso Henriques em 1185, Sancho I torna-se no segundo rei de Portugal. Tendo sido coroado na Sé de Coimbra, manteve essa cidade como o centro do seu reino. D. Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os mouros localizados a Sul
O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do pai.
Dom Afonso II
1211 - 1223
D. Afonso II "O Gordo" (23 Abril 1185 Coimbra-21 Março 1223 Alcobaça)
Casou com D. Urraca
Dom Sancho II
1223 - 1248
D. Sancho II "O Capelo" (8 Setembro 1202 Coimbra-4 Janeiro 1248 Toledo)
Casou com D. Mécia Lopes de Hero
Dom Afonso III
1248 - 1279
D. Afonso III "O Bolonhês" (5 Maio 1210 Coimbra-16 Fevereiro 1279 Alcobaça)
Casou com D. Matilde de Bolonha e com D. Beatriz de Castela
Dom Afonso IV
1325 - 1357
D. Afonso IV "O Bravo" (8 Fevereiro 1291 Coimbra-28 Maio 1357 Lisboa)
Casou com D. Beatriz de Molina e Castela
Dom Pedro I
1357 - 1367
D. Pedro I "O Justiceiro" (18 Abril 1320 Coimbra-18 Janeiro 1367 Alcobaça)
Casou com D. Constança Manuel e com D. Inês de Castro
Dom Fernando
1367 - 1383
D. Fernando I "O Formoso" (31 Outubro 1345-22 Outubro 1383 Coimbra, ou Santarém)
Rainhas naturais da cidade do Mondego (fluvius Mondaecus)
Dona Teresa (Tarasia ou Tareja de Portugal em galaico-português )
Teresa de Leão, condessa de Portucale (em galaico-português: Tarasia ou Tareja de Portugal, mais conhecida em Portugal apenas por Dona Teresa; c. 1080 — Póvoa de Lanhoso ou Mosteiro de Montederramo, 11 de novembro de 1130) foi condessa de Portucale de 1112 a 1128.
Era infanta do reino de Leão e condessa do Condado Portucalense, governando como rainha. Esposa de Henrique de Borgonha, conde de Portucale e mãe de D. Afonso Henriques, fundador do reino de Portugal e primeiro rei de Portugal.
Dona Teresa
Regente
Teresa de Portugal - 1151
Coimbra
Filha de Afonso I e Mafalda de Saboia
Regente, em conjunto com o seu irmão Sancho, desde o Cerco de Badajoz, até ao seu casamento com o conde da Flandres.
Afonso I legou em Teresa as funções administrativas, e em Sancho as militares.
Em 15 de Agosto de 1170 Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai logo após o acidente de D. Afonso Henriques em Badajoz, que teria ficado gravemente afectado em resultado de uma ferida numa perna.
É nesta altura instaurado um conselho de regência para governar em nome do rei incapacitado.
A regência ficou a cargo dos filhos do rei que ainda se encontravam, àquela data, no reino: Sancho e a sua irmã Teresa (que surge com este papel a partir de 1173).
A partir de 1173, Afonso parece concretizar esta possibilidade ao entregar parte das funções da regência de Sancho a Teresa, declarando-os co-herdeiros e com casa própria. Teresa aparece constantemente na documentação desde esta data, chegando a fazer doações sozinha.
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Dona D. Teresa Sanches de Portugal, O.S.B., (Coimbra, 1176 - Lorvão, 18 de junho de 1250) também chamada ao tempo de Tarasia ou Tareja, e mais tarde, a Infanta-Rainha ou Rainha Santa Teresa, era a filha mais velha do rei D. Sancho I de Portugal, e esposa de Afonso IX de Leão.
Teresa foi mãe de três filhos de Afonso (D. Sancha, D. Dulce e D. Fernando), mas devido ao facto de serem primos, o casamento foi declarado inválido; Teresa regressou então a Portugal, ao Lorvão, onde viria a fundar um convento beneditino ao qual se recolheu; pouco tempo mais tarde, transformou o mosteiro em abadia cisterciense, com mais de trezentas freiras.
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Dona Urraca
Urraca de Portugal (Coimbra, 1151 — Valladolid, 1211 foi uma infanta portuguesa e Rainha de Leão. Era filha do Rei Afonso I de Portugal e de sua esposa Mafalda de Saboia
Urraca casou-se em Maio ou Junho de 1165, completados 15 anos de vida, com Fernando II de Leão, de 28 anos, filho de Afonso VII de Leão e Berengária de Barcelona, e seu primo em segundo grau, já que os seus pais, Afonso I Henriques e Afonso VII, respectivamente, eram primos direitos e as suas avós paternas, Teresa de Leão e Urraca de Leão, meias-irmãs.
Dona Beatriz
D. Beatriz de Portugal (ou D. Brites de Portugal, Coimbra, Fevereiro de 1373 —
Casou em 1383, com dez anos de idade, com o rei D. João I de Castela (Tratado de Salvaterra de Magos, Março de 1383) e veio a ser rainha consorte de Castela
D. Beatriz enviuvou, em 1390 e foi viver para Toro. falecendo em meados de 1412,
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Rainhas Portuguesas
Reinantes em Portugal
Dona Tereza
Tereza (filha de Afonso Henriques)
Dona Inês de Castro
Inês de Castro (Reino da Galiza, 1320/1325 — Coimbra, 7 de Janeiro de 1355) foi uma nobre galega, rainha póstuma de Portugal, amada pelo futuro rei D. Pedro I de Portugal, de quem teve quatro filhos.
Foi executada por ordem do pai deste, o rei D. Afonso IV.
Dona Maria I
D. Maria I (1734-1816)
Maria I (Lisboa, 17 de Dezembro de 1734 – Rio de Janeiro, 20 de Março de 1816), apelidada de "a Piedosa" e "a Louca", foi Rainha de Portugal e Algarves de 1777 até 1815, e também Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a partir do final de 1815 até à sua morte.
De 1792 até sua morte, seu filho mais velho João actuou como regente do reino em seu nome devido sua doença mental.
Era a filha mais velha do rei José I e sua esposa a infanta Mariana Vitória da Espanha.
Dona Maria II
D. Maria II (1819-1853)
Maria II (Rio de Janeiro, 4 de Abril de 1819 – Lisboa, 15 de Novembro de 1853), apelidada de "a Educadora" e "a Boa Mãe", foi a Rainha de Portugal e Algarves em dois períodos diferentes:
primeiro de 1826 até ser deposta em 1828 por seu tio Miguel,
e depois de 1834 até sua morte.
Era filha mais velha do imperador Pedro I do Brasil, que também reinou Portugal brevemente como Pedro IV, com sua primeira esposa a imperatriz Maria Leopoldina da Áustria.
Casada com Ferdinand August Franz Anton - Rei consorte D. Fernando II , o Rei Artista
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GALERIA DE REIS PORTUGUESES
Portuguesas Reinantes em países estrangeiros
Dona Brites
D Catarima - Inglaterra Séc. XVII
D. Berengária - A filha de D. Sancho I e D. Dulce foi a primeira portuguesa a tornar-se rainha na Dinamarca. Casou-se em 1214 com o Rei Valdemar II. Desse matrimónio nasceram Sofia, Eric, Cristóvão e Abel (três homens que foram monarcas daquele pequeno país). Faleceu com 23, ou 25 anos, a 1 de abril de 1221. Encontra-se sepultada na Igreja de St. Bendt, em Ringsted (Dinamarca).
D. Leonor - Filha do rei D. Afonso II de Portugal e de Urraca de Castela, e sobrinha da já mencionada D. Berengária, casou-se em 1229 com o rei dinamarquês Valdemar III. Sabe-se que faleceu muito nova, com 20 anos, em 1231, na sequência de um parto. O seu esposo faleceu pouco depois. Sem terem deixado qualquer descendência, a coroa foi passando para os cunhados de D. Leonor: Érico, Abel e Cristóvão. Tal como a sua tia, repousa na Igreja de St. Bendt, em Ringsted (Dinamarca).
D. Maria Isabel - Filha de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, casou em 1816 com o seu tio, o rei de Castela, D Fernando VII. Embora seja um facto pouco conhecido da maioria dos portugueses, foi D. Maria Isabel que teve a ideia de criar o mítico museu do Prado. Faleceu, com apenas 21 anos, em 1818 (a 29 de Novembro), em Madrid.
Cidades Capitais de Portugal
900 anos de História 5 capitais
Guimarães - primeira capital do Condado Portucalense e do reino é uma das mais importantes memórias vivas, da afirmação e independência de Portugal
Coimbra , D. Afonso Henriques - D. Afonso III (1255)
Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que alguns autores pensam que nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que fez dela a capital do condado, substituindo Guimarães
Obs . Até hoje não foi encontrado qualquer documento que retire a Coimbra o estatuto de Capital
As outras 4 identificam-se como tal por terem sido residências dos Reis e respectiva corte
Lisboa, (1) de 1255 até às Invasões Francesas, melhor dito Hispano-Francesas (*)
Rio de Janeiro, Após a saida da Família real para o Brasil 1808
Lisboa (2) Depois do regresso de D. Pedro
Angra do Heroísmo ( No século XIX, Angra do Heroísmo constitui-se no centro e alma do movimento liberal em Portugal. Tendo abraçado a causa constitucional, aqui se estabeleceu em 1828 a Junta Provisória, em nome de Maria II de Portugal. Portanto foi natural que em 1830 fosse nomeada capital do reino.
Lisboa (3)
Lisboa Ponte