sexta-feira, 12 de abril de 2019

AS CINCO CIDADES CAPITAIS de PORTUGAL



Cidades Capitais de Portugal
900 anos de História 5 capitais

Guimarães 
primeira capital do Condado Portucalense e do reino é uma das mais importantes memórias vivas, da afirmação e independência de Portugal

Castelo de Guimarães

Coimbra , D. Afonso Henriques - D. Afonso III (1255)

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que alguns autores pensam que nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que fez dela a capital do condado substituindo Guimarães. e depois Capital de Portugal, capital até D. Afonso III.
Obs . Até hoje não foi encontrado qualquer documento que retire a Coimbra o estatuto de Capital
As outras 4 identificam-se como tal por terem sido residências dos Reis e respectiva corte.


Coimbra Igreja de Santa Cruz - Panteão Real
Gravura dos finais do Século XIX

Lisboa, (1) de 1255 até às Invasões Francesas, melhor dito Hispano-Francesas (*)

Lisboa - século XV/XVI
O exército espanhol e francês invadiu Portugal pelas Beiras, Norte e Alentejo

Junot  recebeu o reforço de uma força espanhola com um efectivo de 9.500 homens e sob o comando do general Caraffa. 
Além desta força que participava no principal corpo de invasão, duas outras foram também atribuídas: vinda de Vigo (na Galiza), uma força de 6.500 homens sob comando do general Taranco com destino ao Porto e à região do baixo Douro; vinda de Badajoz, com 9.500 homens, sob comando do general Solano, Capitão-general da Andaluzia, para se apoderar de Elvas e marchar para Lisboa pela margem Sul do Tejo. 
Não houvera traidores e vendidos  e junot e sua tropa fandang levavam um pontapé nos traseiros que só paravam nos campos elísios.


Rio de Janeiro, entre 1808 e 1821
Com a retirada (?)  da Família Real para o Brasil.

Rio de Janeiro

Lisboa (2)  Depois do regresso de D. Pedro

Lisboa - Terreiro do Paço - século XIX

Angra do Heroísmo 
      Por 2 vezes foi a capital do reino
                                                         1580-1582    e    1828-1834

Durante a sua história, Angra do Heroísmo, em condições muito adversas, foi capital do reino e por duas vezes.
1580 (5 de Agosto) - 1582 (cinco de Agosto) com D. António, Prior do Crato, que ali estabeleceu o seu governo a quando da  luta que teve com Filie II de Espanha para sucessão ao trono após a morte do Cardeal-Rei D. Henrique.

1828 com o estabelecimento da Junta Provisória em nome da Rainha Dona Maria II (Decreto de 15 de Março de 1830) que nomeou Angra do Heroísmo Capital do Reino 
Em atenção aos altos serviços prestado pelas suas gentes ao  reino  D. Maria II condecorou-a com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.  como reconhecimento de tantos e tão destacados serviços, 
o Decreto de 12 de Janeiro de 1837 conferiu à cidade o título de “mui nobre, leal e sempre constante cidade de Angra do Heroísmo” 

Angra, Coimbra e Lisboa são 3 das 16 cidades portugueses que ostentam no seu brasão o Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada

 No século XIX, Angra do Heroísmo constitui-se no centro e alma do movimento liberal em Portugal. Tendo abraçado a causa constitucional, aqui se estabeleceu em 1828 a Junta Provisória, em nome de Maria II de Portugal. Portanto foi natural que em 1830 fosse nomeada capital do reino.

Angra do Heroísmo

Lisboa (3) 

Lisboa Ponte sobre o Tejo - século XX 

                                                                                                                                              



As 5 capitais de Portugal 
.....                                                                              

Guimarães                                     
Coimbra                                         
Angra do Heroísmo (por 2 vezes) 
Rio de Janeiro                                
Lisboa (por 3 vezes)                       




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 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945

terça-feira, 26 de março de 2019

Pelourinho de Coimbra

 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945



 Os pelourinhos encontravam-se normalmente numa praça pública, como símbolo de jurisdição e autoridade, junto do qual eram expostos e punidos os condenados. 
Mais tarde passaram a servir para pendurar editais.

O pelourinho de Coimbra era composto por uma coluna de fuste cilíndrico e liso, levantado sobre quatro degraus. apresentando um capitel, junto a este quatro ganchos de ferros em cruz e o topo  rematado  por esfera armilar coroada por uma Cruz de Cristo 

O pelourinho manuelino de Coimbra foi, inicialmente erguido, segundo alguns estudiosos,  no adro da Sé Velha, nos finais do Séc. XV, mais concretamente em, junto à Casa de Audiência da Câmara.
Segundo outros estudiosos da matéria o primitivo pelourinho localizou-se na Praça Velha entre as Igrejas de Santiago e São Bartolomeu. no século XVI em 1516, data do Foral manuelino de Coimbra.
Foi transferido posteriormente para o Largo da Portagem em 1611, onde foi adaptado para ornamentar o fontanário que ali se construiu e. manteve-se no Largo da Portagem até 1836, ano em que foi apeado pelo Município, armazenado e de que apenas resta uma grimpa de ferro ali  guardada até 1984 no Museu Histórico Municipal.
Do Pelourinho quinhentista também ainda resta uma parte do fuste que se encontra no claustro da Igreja da Graça de Coimbra
(in Património Cultural—DG do Património Cultural)
Há ainda quem opine a deslocalização do Pelourinho para os antigos celeiros do Mosteiro de Santa Cruz no sítio onde actualmente se ergue a esquadra da PSP.
Nos finais do século XX (1984) a edilidade deliberou reconstruir o pelourinho e erguê-lo na Praça Velha em frente à Igreja de São Bartolomeu, provavelmente o seu local primitivo

Pelourinho Manuelino de Coimbra - Praça Velha,
(reconstruído no Século XX, 1984)

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933