quinta-feira, 11 de junho de 2020

 REIS de PORTUGAL  - Causas das mortes


História de Portugal
Pormenores




Causas da morte dos Reis Portugueses 


"Entre os 34 Reis que ocuparam o trono português apenas  um  atingiu e excedeu os 80 anos de idade: 
                                   a rainha reinante, D. Maria I 
     somente três atingiram e excederam os 70 anos: D. Afonso I, D. João I e Filipe II

 1ª Dinastia Afonsina 

- D. Afonso Henriques, senilidade,  morre com 76 anos, encontra-se sepultado na Igreja de St.ª Cruz de Coimbra;
- D. Sancho I, lepra (?), morre com 57 anos, encontra-se sepultado na Igreja de St.ª Cruz de Coimbra;
- D. Afonso II, lepra, morre com 38 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;
- D. Sancho II, lepra (?), morre com 45 anos, encontra-se sepultado na Catedral de Toledo;
- D. Afonso III, reumatismo, morre com 69 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;
- D. Dinis, (?), morre com 64 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Odivelas;
- D. Afonso IV, (?), morre com 67 anos, encontra-se sepultado na Sé de Lisboa;
- D. Pedro I, epilepsia, morre com 47 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro de Alcobaça;
- D. Fernando, tuberculose, morre com 38 anos, encontra-se sepultado na Igreja de S. Francisco de Santarém.
(média dinástica de vida 56 anos).

2ª Dinastia: de Avis

- D. João I, senilidade, morre com 76 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;
- D. Duarte, peste, morre com 47 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;
- D. Afonso V, psiconeurose, morre com 49 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;
- D. João II, nefrite, morre com 40 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro da Batalha;
- D. Manuel I, peste, morre com 52 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;
- D. João III, trombose cerebral, morre com 55 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;
- D. Sebastião, morte violenta, morre com 24 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos;
“Ficou no túmulo go transepto da Igreja dos Jerónimos, do lado da Epístola, onde se vê ainda hoje (...)”.
“ Que o sebastianismo se instaurasse como uma espécie de religião patriótica, enquanto durou o cativeiro espanhol, compreende-se. Mas que ele se mantenha durante quatro séculos, aguardando-se a manhã de nevoeiro em que o infeliz monarca há-de surgir, isto é que já custa a compreender”.
“Desde o milagre de Ourique (...) e o envenenamento de todos os filhos do infante D. Pedro até ao carácter intriguista e maldoso do 1º Duque de Bragança, o qual “com certeira seta matou o seu irmão, D. Pedro”, em Alfarrobeira; desde o feitio justiceiro do sanguinário D. Pedro I até à ineficácia das vastas reformas pombalinas, a nossa História anda cheia de lendas e de especulações, que cumpre eliminar.”
- D. Henrique, tuberculose, morre com 68 anos, encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.
(média dinástica de vida 51 anos).

3ª Dinastia:   Filipina  reis castelhanos (União Real)

- Filipe II, gota, morre com 71 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial;
- Filipe III, erisipela, morre com 43 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial;
- Filipe IV, neurastenia, morre com 60 anos, encontra-se sepultado no Panteão do Escorial.
(média dinástica de vida 58 anos).

4ª Dinastia: de Bragança 
- D. João IV, litíase vesical, morre com 52 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. Afonso VI, tuberculose, morre com 40 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. Pedro II, Tuberculose? Sifilis? *, morre com 58 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. João V, epilepsia, morre com 61 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. José, trombose cerebral, morre com 63 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. Maria I, psicopatia, morre com 82 anos, encontra-se sepultada na Basílica da Estrela;
- D. João VI, envenenado, de acordo com recentes investigações (ano de 2000)  realizadas  por especialistas às vísceras do rei*,  
  morre com 59 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D.Pedro IV, tuberculose, morre com 36 anos, encontra-se sepultado na Catedral de Petropólis;
- D. Miguel, edema pulmonar? enfarte do miocárdio?*, morre com 64 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. Maria II, parto distócico, morre com 34 anos, encontra-se sepultada no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. Pedro V, febre tifóide, morre com 24 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. Luís, neurosífilis*, morre com 51 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. Carlos, morte violenta, morre com 45 anos, encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora;
- D. Manuel II, edema da laringe, morre com 43 anos; encontra-se sepultado no Panteão de S. Vicente de Fora.
(média dinástica de vida 51 anos).

(ref.  “Causas de Morte dos Reis Portugueses”, J. T. Montalvão Machado)    
* In  “A Doença e a Morte dos Reis e Rainhas da Dinastia de Bragança” - José Barata.

____________________________________________________
Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945

sexta-feira, 12 de abril de 2019

AS CINCO CIDADES CAPITAIS de PORTUGAL



Cidades Capitais de Portugal
900 anos de História 5 capitais

Guimarães 
primeira capital do Condado Portucalense e do reino é uma das mais importantes memórias vivas, da afirmação e independência de Portugal

Castelo de Guimarães

Coimbra , D. Afonso Henriques - D. Afonso III (1255)

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que alguns autores pensam que nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que fez dela a capital do condado substituindo Guimarães. e depois Capital de Portugal, capital até D. Afonso III.
Obs . Até hoje não foi encontrado qualquer documento que retire a Coimbra o estatuto de Capital
As outras 4 identificam-se como tal por terem sido residências dos Reis e respectiva corte.


Coimbra Igreja de Santa Cruz - Panteão Real
Gravura dos finais do Século XIX

Lisboa, (1) de 1255 até às Invasões Francesas, melhor dito Hispano-Francesas (*)

Lisboa - século XV/XVI
O exército espanhol e francês invadiu Portugal pelas Beiras, Norte e Alentejo

Junot  recebeu o reforço de uma força espanhola com um efectivo de 9.500 homens e sob o comando do general Caraffa. 
Além desta força que participava no principal corpo de invasão, duas outras foram também atribuídas: vinda de Vigo (na Galiza), uma força de 6.500 homens sob comando do general Taranco com destino ao Porto e à região do baixo Douro; vinda de Badajoz, com 9.500 homens, sob comando do general Solano, Capitão-general da Andaluzia, para se apoderar de Elvas e marchar para Lisboa pela margem Sul do Tejo. 
Não houvera traidores e vendidos  e junot e sua tropa fandang levavam um pontapé nos traseiros que só paravam nos campos elísios.


Rio de Janeiro, entre 1808 e 1821
Com a retirada (?)  da Família Real para o Brasil.

Rio de Janeiro

Lisboa (2)  Depois do regresso de D. Pedro

Lisboa - Terreiro do Paço - século XIX

Angra do Heroísmo 
      Por 2 vezes foi a capital do reino
                                                         1580-1582    e    1828-1834

Durante a sua história, Angra do Heroísmo, em condições muito adversas, foi capital do reino e por duas vezes.
1580 (5 de Agosto) - 1582 (cinco de Agosto) com D. António, Prior do Crato, que ali estabeleceu o seu governo a quando da  luta que teve com Filie II de Espanha para sucessão ao trono após a morte do Cardeal-Rei D. Henrique.

1828 com o estabelecimento da Junta Provisória em nome da Rainha Dona Maria II (Decreto de 15 de Março de 1830) que nomeou Angra do Heroísmo Capital do Reino 
Em atenção aos altos serviços prestado pelas suas gentes ao  reino  D. Maria II condecorou-a com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.  como reconhecimento de tantos e tão destacados serviços, 
o Decreto de 12 de Janeiro de 1837 conferiu à cidade o título de “mui nobre, leal e sempre constante cidade de Angra do Heroísmo” 

Angra, Coimbra e Lisboa são 3 das 16 cidades portugueses que ostentam no seu brasão o Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada

 No século XIX, Angra do Heroísmo constitui-se no centro e alma do movimento liberal em Portugal. Tendo abraçado a causa constitucional, aqui se estabeleceu em 1828 a Junta Provisória, em nome de Maria II de Portugal. Portanto foi natural que em 1830 fosse nomeada capital do reino.

Angra do Heroísmo

Lisboa (3) 

Lisboa Ponte sobre o Tejo - século XX 

                                                                                                                                              



As 5 capitais de Portugal 
.....                                                                              

Guimarães                                     
Coimbra                                         
Angra do Heroísmo (por 2 vezes) 
Rio de Janeiro                                
Lisboa (por 3 vezes)                       




____________________________________
 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945

terça-feira, 26 de março de 2019

Pelourinho de Coimbra

 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945



 Os pelourinhos encontravam-se normalmente numa praça pública, como símbolo de jurisdição e autoridade, junto do qual eram expostos e punidos os condenados. 
Mais tarde passaram a servir para pendurar editais.

O pelourinho de Coimbra era composto por uma coluna de fuste cilíndrico e liso, levantado sobre quatro degraus. apresentando um capitel, junto a este quatro ganchos de ferros em cruz e o topo  rematado  por esfera armilar coroada por uma Cruz de Cristo 

O pelourinho manuelino de Coimbra foi, inicialmente erguido, segundo alguns estudiosos,  no adro da Sé Velha, nos finais do Séc. XV, mais concretamente em, junto à Casa de Audiência da Câmara.
Segundo outros estudiosos da matéria o primitivo pelourinho localizou-se na Praça Velha entre as Igrejas de Santiago e São Bartolomeu. no século XVI em 1516, data do Foral manuelino de Coimbra.
Foi transferido posteriormente para o Largo da Portagem em 1611, onde foi adaptado para ornamentar o fontanário que ali se construiu e. manteve-se no Largo da Portagem até 1836, ano em que foi apeado pelo Município, armazenado e de que apenas resta uma grimpa de ferro ali  guardada até 1984 no Museu Histórico Municipal.
Do Pelourinho quinhentista também ainda resta uma parte do fuste que se encontra no claustro da Igreja da Graça de Coimbra
(in Património Cultural—DG do Património Cultural)
Há ainda quem opine a deslocalização do Pelourinho para os antigos celeiros do Mosteiro de Santa Cruz no sítio onde actualmente se ergue a esquadra da PSP.
Nos finais do século XX (1984) a edilidade deliberou reconstruir o pelourinho e erguê-lo na Praça Velha em frente à Igreja de São Bartolomeu, provavelmente o seu local primitivo

Pelourinho Manuelino de Coimbra - Praça Velha,
(reconstruído no Século XX, 1984)

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

COIMBRA TERRA DE REIS 
 Nota: Deliberadamente continuo s escrever segundo as normas do  ACORDO DE 1945


Dinastia Afonsina 1139/1143 - 1383  
ou 
Dinastia de Borgonha - 1096-1383

Monarcas Nascidos em Coimbra 8





Dom Afonso Henriques




1143 - 1185
D. Afonso Henriques "O Conquistador" (25 Julho 1111 Guimarães ou Coimbra ou Viseu- 6 Dezembro 1185 Coimbra)
Casou com D. Mafalda de Sabóia



Dom Sancho I


1185 - 1211
D. Sancho I "O Povoador" (11 Novembro 1154 Coimbra-27 Março 1211 Coimbra)
Casou com D. Dulce de Aragão


Quinto filho do monarca Afonso Henriques, foi batizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo Martinho de Tours,[2][3] e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando Martinho contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.

Com a morte de Afonso Henriques em 1185, Sancho I torna-se no segundo rei de Portugal. Tendo sido coroado na Sé de Coimbra, manteve essa cidade como o centro do seu reino. D. Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os mouros localizados a Sul

O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do pai.


Dom Afonso II



1211 - 1223
D. Afonso II "O Gordo" (23 Abril 1185 Coimbra-21 Março 1223 Alcobaça)
Casou com D. Urraca



Dom Sancho II


1223 - 1248
D. Sancho II "O Capelo" (8 Setembro 1202 Coimbra-4 Janeiro 1248 Toledo)
Casou com D. Mécia Lopes de Hero


Dom Afonso III

1248 - 1279
D. Afonso III "O Bolonhês" (5 Maio 1210 Coimbra-16 Fevereiro 1279 Alcobaça)
Casou com D. Matilde de Bolonha e com D. Beatriz de Castela


Dom Afonso IV


1325 - 1357
D. Afonso IV "O Bravo" (8 Fevereiro 1291 Coimbra-28 Maio 1357 Lisboa)
Casou com D. Beatriz de Molina e Castela


Dom Pedro I

1357 - 1367
D. Pedro I "O Justiceiro" (18 Abril 1320 Coimbra-18 Janeiro 1367 Alcobaça)
Casou com D. Constança Manuel e com D. Inês de Castro


Dom Fernando



1367 - 1383
D. Fernando I "O Formoso" (31 Outubro 1345-22 Outubro 1383 Coimbra, ou Santarém)





Rainhas naturais da cidade do Mondego  (fluvius Mondaecus)


Dona Teresa (Tarasia ou Tareja de Portugal em galaico-português )


Teresa de Leão, condessa de Portucale (em galaico-português: Tarasia ou Tareja de Portugal, mais conhecida em Portugal apenas por Dona Teresa; c. 1080 — Póvoa de Lanhoso ou Mosteiro de Montederramo, 11 de novembro de 1130) foi condessa de Portucale de 1112 a 1128.

Era infanta do reino de Leão e condessa do Condado Portucalense, governando como rainha. Esposa de Henrique de Borgonha, conde de Portucale e mãe de D. Afonso Henriques, fundador do reino de Portugal e primeiro rei de Portugal.


Dona Teresa

Regente
Teresa de Portugal - 1151
Coimbra
Filha de Afonso I e Mafalda de Saboia 
Regente, em conjunto com o seu irmão Sancho, desde o Cerco de Badajoz, até ao seu casamento com o conde da Flandres. 
Afonso I legou em Teresa as funções administrativas, e em Sancho as militares.
Em 15 de Agosto de 1170 Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai logo após o acidente de D. Afonso Henriques em Badajoz, que teria ficado gravemente afectado em resultado de uma ferida numa perna.
É nesta altura instaurado um conselho de regência para governar em nome do rei incapacitado. 
A regência ficou a cargo dos filhos do rei que ainda se encontravam, àquela data, no reino: Sancho e a sua irmã Teresa (que surge com este papel a partir de 1173).
A partir de 1173, Afonso parece concretizar esta possibilidade ao entregar parte das funções da regência de Sancho a Teresa, declarando-os co-herdeiros e com casa própria. Teresa aparece constantemente na documentação desde esta data, chegando a fazer doações sozinha.

----------------------------

????
Dona  D. Teresa Sanches de Portugal, O.S.B., (Coimbra, 1176 - Lorvão, 18 de junho de 1250) também chamada ao tempo de Tarasia ou Tareja, e mais tarde, a Infanta-Rainha ou Rainha Santa Teresa, era a filha mais velha do rei D. Sancho I de Portugal, e esposa de Afonso IX de Leão.

Teresa foi mãe de três filhos de Afonso (D. Sancha, D. Dulce e D. Fernando), mas devido ao facto de serem primos, o casamento foi declarado inválido; Teresa regressou então a Portugal, ao Lorvão, onde viria a fundar um convento beneditino ao qual se recolheu; pouco tempo mais tarde, transformou o mosteiro em abadia cisterciense, com mais de trezentas freiras.
????
------------------------



Dona Urraca



Urraca de Portugal (Coimbra, 1151 — Valladolid, 1211 foi uma infanta portuguesa e Rainha de Leão. Era filha do Rei Afonso I de Portugal e de sua esposa Mafalda de Saboia

Urraca casou-se em Maio ou Junho de 1165, completados 15 anos de vida, com Fernando II de Leão, de 28 anos, filho de Afonso VII de Leão e Berengária de Barcelona, e seu primo em segundo grau, já que os seus pais, Afonso I Henriques e Afonso VII, respectivamente, eram primos direitos e as suas avós paternas, Teresa de Leão e Urraca de Leão, meias-irmãs.


Dona Beatriz

D. Beatriz de Portugal (ou D. Brites de Portugal, Coimbra, Fevereiro de 1373  — 
Casou em 1383, com dez anos de idade, com o rei D. João I de Castela (Tratado de Salvaterra de Magos, Março de 1383) e veio a ser rainha consorte de Castela
D. Beatriz enviuvou, em 1390 e foi viver para Toro. falecendo em meados de 1412, 


-------------------------------------

Rainhas Portuguesas

Reinantes em Portugal
Dona Tereza 
Tereza (filha de Afonso Henriques)

Dona Inês de Castro

Trova de Pedro e Inês --- Justino Nascimento

Inês de Castro (Reino da Galiza,  1320/1325 — Coimbra, 7 de Janeiro de 1355) foi uma nobre galega, rainha póstuma de Portugal, amada pelo futuro rei D. Pedro I de Portugal, de quem teve quatro filhos. 
Foi executada por ordem do pai deste, o rei D. Afonso IV.

Dona Maria I

D. Maria I (1734-1816)

Maria I (Lisboa, 17 de Dezembro de 1734 – Rio de Janeiro, 20 de Março de 1816), apelidada de "a Piedosa" e "a Louca", foi  Rainha de Portugal e Algarves de 1777 até 1815, e também Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a partir do final de 1815 até à sua morte. 
De 1792 até sua morte, seu filho mais velho João actuou como regente do reino em seu nome devido sua doença mental. 
Era a filha mais velha do rei José I e sua esposa a infanta Mariana Vitória da Espanha.

Dona Maria II
D. Maria II (1819-1853)


Maria II (Rio de Janeiro, 4 de Abril de 1819 – Lisboa, 15 de Novembro de 1853), apelidada de "a Educadora" e "a Boa Mãe", foi a Rainha de Portugal e Algarves em dois períodos diferentes: 
 primeiro de 1826 até ser deposta em 1828 por seu tio Miguel, 
 e depois de 1834 até sua morte. 
Era filha mais velha do imperador Pedro I do Brasil, que também reinou Portugal brevemente como Pedro IV, com sua primeira esposa a imperatriz Maria Leopoldina da Áustria.
Casada com   Ferdinand August Franz Anton - Rei consorte D. Fernando II , o Rei Artista

----------------------
GALERIA DE REIS PORTUGUESES




Portuguesas Reinantes em  países estrangeiros

Dona Brites 

D Catarima - Inglaterra Séc. XVII

D. Berengária - A filha de D. Sancho I e D. Dulce foi a primeira portuguesa a tornar-se rainha na Dinamarca. Casou-se em 1214 com o Rei Valdemar II. Desse matrimónio nasceram Sofia, Eric, Cristóvão e Abel (três homens que foram monarcas daquele pequeno país). Faleceu com 23, ou 25 anos, a 1 de abril de 1221. Encontra-se sepultada na Igreja de St. Bendt, em Ringsted (Dinamarca).

D.  Leonor - Filha do rei D. Afonso II de Portugal e de Urraca de Castela, e sobrinha da já mencionada D. Berengária, casou-se em 1229 com o rei dinamarquês Valdemar III. Sabe-se que faleceu muito nova, com 20 anos, em 1231, na sequência de um parto. O seu esposo faleceu pouco depois. Sem terem deixado qualquer descendência, a coroa foi passando para os cunhados de D. Leonor: Érico, Abel e Cristóvão. Tal como a sua tia, repousa na Igreja de St. Bendt, em Ringsted (Dinamarca).

D. Maria Isabel - Filha de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, casou em 1816 com o seu tio, o rei de Castela, D Fernando VII.  Embora seja um facto pouco conhecido da maioria dos portugueses, foi D. Maria Isabel que teve a ideia de criar o mítico museu do Prado. Faleceu, com apenas 21 anos, em 1818 (a 29 de Novembro), em Madrid.


Cidades Capitais de Portugal
900 anos de História 5 capitais

Guimarães - primeira capital do Condado Portucalense e do reino é uma das mais importantes memórias vivas, da afirmação e independência de Portugal


Coimbra , D. Afonso Henriques - D. Afonso III (1255)
Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que alguns autores pensam que nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que fez dela a capital do condado, substituindo Guimarães
Obs . Até hoje não foi encontrado qualquer documento que retire a Coimbra o estatuto de Capital
As outras 4 identificam-se como tal por terem sido residências dos Reis e respectiva corte



Lisboa, (1) de 1255 até às Invasões Francesas, melhor dito Hispano-Francesas (*)



Rio de Janeiro, Após a saida da Família real para o Brasil 1808



Lisboa (2) Depois do regresso de D. Pedro



Angra do Heroísmo ( No século XIX, Angra do Heroísmo constitui-se no centro e alma do movimento liberal em Portugal. Tendo abraçado a causa constitucional, aqui se estabeleceu em 1828 a Junta Provisória, em nome de Maria II de Portugal. Portanto foi natural que em 1830 fosse nomeada capital do reino.


Lisboa (3) 

Lisboa Ponte